20 de fev. de 2011

LANTEJOULAS

20 de fev. de 2011
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Cada poesia é uma gota,
De chuva torrencial,
Que umedece a telha rota,
E nunca é especial.
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Pois naquilo que escrevo,
Todo ponto se assemelha
À umidade em relevo,
Que consome cada telha.
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E a chuva quando para,
No telhado umedecido,
Tem então a mesma cara,
Daquilo que foi escrito.
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Trazido de O.T.Velho (Conservatório Íntimo)

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