21 de fev. de 2011

QUADRATURA

21 de fev. de 2011
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Os meus poemas são de barro,
De uma argila transparente;
Ornamentados como um jarro
Que reterá a água quente.
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É um vasilhame que destila,
Em gotas brancas de cilício,
As velhas telhas de argila
Pra cumeeira do edifício.

Assim construo minhas frases
Talhando o gosto rarefeito,
De que os poemas são capazes
De serem feitos de outro jeito.
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FTO
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1 comentários:

Alma disse...

tá lindo- vi hoje o convite e aceitei- Desculpa a demora em chegar, tinha muitos emails em minha caixa e até ler - demorei a vir.
Vou continuar o passeio- xau
milena medeiros (na web)
alma de poeta de santo andré (orkut)