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As horas tingidas de brisa
No corpo molhado do dia
São como alguém que precisa
Reencontrar alegria.
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Lembram um peso, um fardo
Nas aguas frias do marne,
Ou um cavaleiro hussardo
Com estilhaços na carne.
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E, como as águas, se espalham
No leito frio e calado
Da brisa que fere e retalha
O corpo do dia molhado
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FTO
15 de mar. de 2011
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