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Caem orvalhos de cimento
Por sob o véu do entardecer
No frio olhar do firmamento
Que mais parece nada ver.
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Eis o sinal da travessia
Por onde a vida irá passar
Quando chegar o fim do dia
E ouvir-se a noite cavalgar.
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E nesta imensa profusão
Que faz o mundo existir
Penso nas tardes de verão
E um por de sol pra me vestir.
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FTO
8 de jan. de 2011
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