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O rio rumina e a vazante
Faz da corrente rompida
Um objeto cortante
Que tira a água da vida.
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E num caudal que flameja
O veio grita, derrama
E, na foz inundada, despeja
A viscosidade da lama.
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E o ribeirão permanece
Ouvindo o rio dizer:
Palavra ouvida se esquece
Falar pra dentro é saber.
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FTO
8 de jan. de 2011
RIBEIRINHO DAS VOLTAS
8 de jan. de 2011
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