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As mãos se perdem na curva
Da silhueta inconstante
Que a luz opaca e turva
De um nada faz resultante.
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E o corpo arqueado e leve
Balbucia quieto, traduz
Insinua, mostra e descreve
O quanto dele é a luz.
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E assim é que ela alcança
O algo além de esposa
Pois não é corpo, nem dança
E sequer é nada ou coisa.
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FTO
10 de set. de 2011
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1 comentários:
Oi, Ana, faz tempo você me convidou pra conhecer o blog do Francisco e seu. Conheci, gostei, mas não comentei.
Hoje aproveito pra comentar que a união de vocês foi um casamento perfeito de poesia visual e escrita.
Parabéns pros dois, excelentes trabalhos!
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