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As folhas caem no outono...
Vejo a folha que caiu,
Como alguém que tinha sono,
Ou simplesmente dormiu।
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Pois no infindável remanso,
Pois no infindável remanso,
De um tempo não medido,
O outono foi só o balanço,
Para a folha ter dormido।
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E nesta eterna gangorra,
E nesta eterna gangorra,
Que brinca de vai e vem,
É provável que ela morra,
E o outono também..
Francisco e Ana Moura
Trazido de O.T.Velho (Conservatório Íntimo)
1 comentários:
Boa esta idéia de reunir pintura e poesia.
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